O multi-instrumentista Egberto Gismonti marcou sua presença no Sesc Jazz em um bate-papo sobre sua carreira no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc e em três apresentações ao lado de seu filho Alexandre Gismonti no Sesc Guarulhos e no Sesc Pompeia.
Aproveitamos o encontro para perguntar sobre sua experiência em tocar com seu filho, sobre as diferenças de sua música para piano e para violão e sobre sua relação com o jazz.
Sobre Egberto e Alexandre Gismonti
Egberto Gismonti foi um músico precoce. Começou a tocar piano aos cinco anos. Durante a infância e adolescência, estudou no Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro. Aos 21 anos, lançou o primeiro disco, “Egberto Gismonti” (1969). Lá se vão 50 anos.
Desde então, mergulhou em experiências com música eletrônica, jazz e em sonoridades tradicionais dos povos nativos brasileiros. Chegou a passar uma temporada no Alto Xingu, com o povo Yawalapiti. Egberto conta que apesar das limitações do idioma, a música era uma forma de se conectar com os indígenas.
Foram décadas de pesquisa no violão e no piano, que originou 60 álbuns de estúdio, dezenas de trilhas para cinema e peças para orquestras. Tornou-se um dos grandes compositores e multi-instrumentistas do país.
Alexandre Gismonti é formado em música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, violonista, arranjador, compositor e autor dos álbuns “Saudações” e “Baião de Domingo” (2010).
Vídeo: imagens Carol Vidal, Marcel Verrumo e Jean Paz. Edição: Carol Vidal e Jean Paz.
Edição da matéria: Carol Vidal, coordenadora do conteúdo online do Sesc Jazz e editora web do Sesc Avenida Paulista.
Fonte: https://sescjazz.sescsp.org.br/2019/10/entrevista-egberto/